O YouTube começou a bloquear a exibição de vídeos para usuários que utilizam bloqueadores de anúncios (como AdBlock) em outubro de 2023. Desde então, a medida causou um efeito nunca visto: o recorde de desinstalações de bloqueadores de anúncios por centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.
Segundo o portal The Wire, a tendência mostra que os usuários estão tentando encontrar formas de bloquear os anúncios do YouTube para continuar assistindo aos vídeos. A maior evidência disto é o recorde de instalações de bloqueadores de anúncios.
Um dos bloqueadores é o Ghostery, que notou um aumento de três a
cinco vezes no número de instalações e desinstalações durante outubro.
Dentre os usuários que desinstalaram o aplicativo, 90% disseram que deixaram que utilizar o Ghostery por ele não funcionar com o YouTube.
Andrey Meshkov, CTO do AdGuard relata que as instalações diárias da versão para Google Chrome aumentaram de 6.000 para 11.000 em outubro, chegando a 52.000 em 18 de outubro e 60.000 entre 18 e 27 de outubro, quando os usuários notaram que a versão paga do AdGuard funcionavam contra a repressão do YouTube.
Isto significa que há uma espécie de batalha digital entre os bloqueadores de anúncios explorando vulnerabilidades do YouTube para continuarem funcionando e o portal de vídeos fechando estas brechas ao mesmo tempo.
Em defesa, o porta-voz do YouTube, Christopher Lawton, diz que bloqueadores de anúncios vão contra as políticas de uso da plataforma:
Os anúncios apoiam um ecossistema diversificado de criadores globalmente e permitem que bilhões acessem seu conteúdo favorito no YouTube.
Além disso, ele afirma que aqueles que desejam uma experiência sem
anúncios devem assinar o YouTube Premium, que tem planos partindo de R$
24,90 por mês para uma pessoa ou R$ 41,90 para 5 pessoas no plano
família, todos com acesso ao YouTube Music Premium.
Especialistas em publicidade online e bloqueio
de anúncios dizem que esta "tempestade perfeita" foi criada quando o
YouTube aumentou o número de anúncios, elevou os preços dos seus planos e começou a banir o uso de bloqueadores de anúncios.
Por outro lado, o YouTube faturou mais de US$ 22 bilhões em anúncios entre janeiro e setembro de 2023, sendo responsável por 10% da receita do Google. Deste total, criadores ficam com 55% da receita de anúncios em vídeos longos e 45% em Shorts. A receita com assinaturas premium deve chegar a US$ 2,7 bilhões, segundo a Insider Intelligence.
Bloqueadores ainda funcionam
No X, um sujeito chamado Junior
Rocha (@rotchajunior) publicou uma thread na qual releva uma porção de
bloqueadores de anúncios que ainda conseguem driblar as travas do
YouTube.
o YouTube tá enchendo o saco com esse anti AdBlock, né?
— junior rocha aka junin canivete 🇵🇸 (@rotchajunior) October 26, 2023
vem comigo que eu te ensino a bloquear as propagandas e, de quebra, proteger um pouco mais sua privacidade.
segue o Phill. pic.twitter.com/SuKsoAWjet
Ele cita opções para PC (como o bloqueador uBlock Origin e e a interface alternativa para o YouTube chamada Indivious), Android (os clientes alternativos Newpipe, Clipous e Skytube para celular e SmartTubeNext para Android TV, Fire Stick e outros dongles do gênero) e iOS/AppleTV (o cliente alternativo Yattee).
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