O YouTube introduziu uma nova aba no seu feed para auxiliar os usuários a obter informações de fontes de notícias “confiáveis” –especialmente em tempos de “eleições, insurgências e desastres naturais”.
A nova página não é organizada por um funcionário do Goole. Assim como os resultados de pesquisa da plataforma, o conteúdo é “gerado dinamicamente por algoritmos”, confirmou a porta-voz do YouTube, Elena Hernandez . A página reunirá vídeos, transmissões ao vivo, podcasts e shorts sobre notícias.
Mas a nova aba –junto às já existentes de principais notícias e breaking news– mostra apenas conteúdo de organizações de notícias “confiáveis”. Um GIF divulgado pela empresa mostra na seção veículos como Associated Press, Sky News, PBS News Hour, ABC News e CBS Evening News.
O anúncio ocorre no momento em que as empresas de tecnologia enfrentam novas críticas por fazerem pouco para conter a proliferação de desinformação em suas plataformas. A União Europeia, por exemplo, está investigando formalmente o X (ex-Twitter) por conteúdos sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
Para
visitar o novo feed de notícias do YouTube, você terá que clicar em um
vídeo com um ícone rosa de jornal na página inicial ou nos resultados de
pesquisa de um dispositivo móvel. Eu procurei notícias sobre a explosão
em um hospital em Gaza e encontrei o ícone em reportagens sobre o
conflito entre Israel e Palestina.
“Esse recurso está sendo implementado progressivamente para usuários móveis em aproximadamente 40 países, com integração de desktop e smart TV por vir”, escreveram o diretor de Notícias e Parcerias Cívicas do YouTube, Brandon Feldman, e o diretor de Gerenciamento de Produtos, Geoff Samek, em uma postagem no blog. “Acreditamos que esta nova experiência de notícias ajudará os telespectadores a acessar uma gama de vozes diversas e confiáveis quando quiserem mergulhar em um tópico de notícias.”
O YouTube também
anunciou o “Programa de Inovação em Short para Notícias”, um novo
programa que distribuirá US$ 1,6 milhão em subsídios financeiros e apoio
especializado às redações.
Inicialmente, 20 organizações de 10 países participarão. Foram selecionadas por terem uma notável presença de vídeos no YouTube, mas que ainda não adotaram formatos de notícias de formato curto –os shorts. (Outras empresas de mídia, como a ESPN, já apostaram no Shorts .) Outras organizações no projeto são a Univision nos EUA, a AFP na França e a Mediacorp em Cingapura.
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