A negociação pretende trazer a série Call of Duty para “mais de 150 milhões de jogadores adicionais”
Em sua tentativa de convencer reguladores de que a compra da Activision Blizzard deve ser aprovada, a Microsoft
continua fazendo acordos de licenciamento de seus jogos para outras
plataformas. Nesta terça-feira (14), a companhia revelou que fez um contrato de 10 anos para trazer os títulos do Xbox à plataforma de streaming Boosteroid.
Embora não seja muito conhecido em âmbito mundial, o sistema já tem boa penetração do mercado europeu e se vende como “o maior provedor independente global de jogos pela nuvem”. Segundo o acordo entre as partes, ele vai garantir que games criados para o PC sejam distribuídos pela plataforma na próxima década.
Players deserve more choice than they have now when it comes their favorite games. Today we've signed a 10-year deal with @Boosteroid_main enabling players to stream Xbox PC games, including Activision Blizzard PC titles like CoD following after close https://t.co/Xso6ykadw1
— Phil Spencer (@XboxP3) March 14, 2023
A Microsoft também destaca que, caso sua compra da Activision
Blizzard seja aprovada, a oferta de títulos disponibilizados por ela
deve ser ampliada. Nesse sentido, ela promete que os títulos de Call of Duty e outras propriedades da publicadora vão ser adicionados ao Boosteroid sem a necessidade de pagamentos adicionais.
Microsoft trabalha duro para convencer reguladores
Segundo um comunicado divulgado pela dona do Xbox, caso tudo ocorra conforme ela espera, o novo acordo deve trazer Call of Duty para “mais de 150 milhões de jogadores adicionais”.
A movimentação faz parte da estratégia da empresa para convencer
reguladores como a FTC e a CMA de que ela não tem planos de tornar a
franquia exclusiva para suas plataformas.
Nos últimos meses, a Microsoft já se comprometeu em trazer os jogos da série para o Nintendo Switch e para o sistema de streaming NVIDIA GeForce. Ambos os acordos têm duração de 10 anos, mas eles dependem da finalização da aquisição da Activision Blizzard para poderem entrar em vigor.
As ações da empresa parecem estar surtindo efeito, e há relatos de
que a CMA e outras entidades regulatórias estão mais abertas a aprovar a
fusão como consequência disso. Enquanto isso, a Sony continua a lutar contra o negócio, afirmando que ele vai ser prejudicial para o mercado de games e para a competitividade das empresas que atuam nele.
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