Um representante do TikTok afirmou ao The Verge que, buscando otimizar processos de moderação de conteúdo e reduzir o contato de colaboradores com materiais danosos, a rede social começará a adotar, nos Estados Unidos e no Canadá, sistemas automatizados de classificação.
Com a medida, complementa, profissionais poderão se dedicar melhor à análise de desinformação e a solicitações de usuários que discordem da retirada de postagens da plataforma, assim como estarão mais protegidos contra consequências semelhantes às de estresse pós-traumático, já identificadas em equipes de outras companhias.
Por fim, um dos objetivos do TikTok é, também, fornecer mais transparência às suas decisões. Entretanto, alguns desafios se impõem ao movimento da gigante, que, em sua história, já enfrentou múltiplas acusações de discriminação.
Acertos e revisões
Centenas de milhares de vídeos podem "cair" por engano, visto que, somente no primeiro trimestre de 2021, mais de 8,5 milhões deles saíram do ar apenas no país comandado por Joe Biden – e a ferramenta automatizada tem uma taxa de acerto de 95%, segundo o TikTok. Ou seja, 5% estariam à mercê de sanções injustas.
De todo modo, a empresa defende que aplicará o método somente naquilo que for mais confiável. Além disso, alega que humanos é que determinarão o destino da maior parte dos casos contestados. Nas próximas semanas, período em que a novidade será distribuída, saberemos se a mudança é realmente eficaz.
Fonte:
The Verge, Axios
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