Na última quarta-feira (7), policiais da 40ªDP de Honório Gurgel, Rio de Janeiro, prenderam a influenciadora digital Anna Carolina de Sousa Santos e outras quatro mulheres acusadas de estelionato e organização criminosa. De acordo com a polícia, as indiciadas eram integrantes de uma quadrilha que aplicava golpes de cartões de crédito.
O grupo está em prisão preventiva, sem prazo de vencimento enquanto acontecem as investigações.Anna Carolina tinha mais de 13 mil seguidores no Instagram e se declarava uma "empreendedora e influenciadora da vida real". O perfil foi desativado na semana passada.
A operação ocorreu em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Anna Carolina de Sousa Santos, Yasmin Navarro, Mariana Serrano de Oliveira, Rayane Silva Sousa e Gabriela Silva Vieira foram pegas em flagrante. No momento da prisão, duas mulheres estavam em uma ligação com vítimas, aplicando os golpes.
Além das cinco, a polícia também apreendeu equipamentos utilizados nos golpes, incluindo laptops, celulares, anotações e máquinas de cartão de crédito.
Anna Carolina mostrava sua vida de luxo no Instagram |
"Golpe do Motoboy"
Segundo as investigações, as mulheres entravam em contato com vítimas fingindo serem "administradoras" de cartões de crédito. Elas informavam fraudes nas compras dos usuários e pediam dados para resolver o problema.
O apartamento servia como uma "central de telemarketing" para a quadrilha, de acordo com a polícia. Uma reportagem do G1 informa que um motoboy era enviado às casas para pegar os cartões. Em seguida, o grupo utilizava o crédito das vítimas para compras, saques, pix e até empréstimos.
Defesas negam acusações
O advogado de Anna Carolina questionou e afrontou a prisão: "Ao longo da instrução criminal, sua inocência será provada. A mesma possui ocupação lícita, residência fixa e bons antecedentes, razão pela qual será impetrado o recurso cabível para sua soltura".
Anna permanecerá em prisão preventiva até o fim das investigações |
Norley Thomas Lauand, advogado de Mariana Serrano e Gabriela Silva, alega que as duas são universitárias, não são moradoras do Rio de Janeiro e apenas estavam hospedadas no quarto durante a operação da polícia.
"Elas estavam com a passagem comprada para voltar hoje (9) para São Paulo. Não têm nada a ver com isso. As famílias estão desesperadas", afirmou Thomas.
A defesa de Yasmin Navarro pediu um relaxamento na prisão, pois a indiciada é mãe de um filho menor de idade. As declarações e a solicitação foram rejeitadas pela juíza Mariana Tavares Shu, da Central de Audiências de Custódia.
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