Frozenheim é um RTS simples e convidativo para os jogadores casuais

As incursões vikings seguem de vento em popa no mundo dos games. Os pagãos que conquistaram terras na Inglaterra, Irlanda, Portugal, Espanha e França, agora passeiam pelos mares de pixels.

Os vikings seguem na moda e ainda existe uma avalanche de jogos do gênero para serem lançados no mercado, muitos deles passando despercebidos pelos jogadores. Um deles é Frozenheim.

Desde que foi anunciado, meus olhos começaram a brilhar. Além de ser fã de estratégia em tempo real, um dos que eu mais gosto, ele sempre foi apresentado de uma forma que cativasse os amantes do gênero, sempre levantando curiosidades.

Frozenheim é diferente de Northgard e do futuro Viking City Builder, que ainda não possui data de lançamento. O jogo desenvolvido pela Paranoid Interactive e distribuído pela Hyperstrange chegou ao PC na última semana de maio e bebe muito da fonte do encontrado em clássicos como Age of Empires.

Desbravando a ilha

Por se tratar de um jogo em acesso antecipado, a produtora deixou disponível duas missões, além de um modo livre e outro multiplayer. Aparentemente pode parecer pouco conteúdo, mas é o suficiente para termos uma noção da grandiosidade que o jogo pode atingir.

As missões servem como tutorial, mas possuem enredo consistente, simples de serem entendidas e focadas na mitologia nórdica, o que traz muito mais imersão ao game. Frozenheim é um verdadeiro convite para quem não está ambientado com jogos de RTS.


Os gráficos são um detalhe à parte em Frozenheim. O cenário é muito bem feito e denso, dando uma boa dimensão das terras que seriam desbravadas. Os detalhes impressionam, mesmo em uma grande distância da câmera frente ao mapa.

O mar é bem feito, a floresta possui diferentes tonalidades, a fumaça e o fogo dão vida a tudo o que é encontrado. Tudo está no seu devido lugar e torna o jogo de muito bom gosto. Uma pena que os personagens não sigam esta regra. Percebe-se que eles poderiam ser mais polidos.

Outro detalhe pertinente e que deixa o jogo feio é o contorno colocado nos personagens quando você os controla. Tudo bem que facilita a visualização de onde eles se encontram, mas a empresa precisa pensar numa forma mais bonita de mostrar a ação do jogo.

Frozenheim possui excelente otimização, aguentando o tranco de se jogar em 4k e 60 fps. Dificilmente notamos um downgrade. A nota de feedback fica para a movimentação da câmera, que sofre quando encontra terrenos altos, fazendo com que o jogador perca um pouco a noção de controle do mapa.


Hora de construir

Como escrevi acima, Frozenheim lembra muito do que encontramos na série Age of Empires. Tudo é muito simples de ser feito e aproxima bastante o jogador casual de uma boa aventura no gênero de estratégia em tempo real.

O game segue a premissa de captação de matéria-prima para a construção de itens, como casas e soldados. É por meio deles que sua vila terá a oportunidade de tomar conta da região.

Para desenvolver sua área de controle é fundamental construir casas. Não se esqueça de coletar madeira, pedras e alimento para que a região cresça de forma harmoniosa. Quanto mais desses itens você tiver, mais sucesso terá na aventura.

A parte militar é muito importante também, sendo necessária para o controle do território e para desbravar a região. Ao construir uma base militar, será possível produzir arqueiros, homens com machados e até mesmo especialistas em defesa, para que você possa fazer a famosa muralha de escudos.


O detalhe fica para a criação dos homens-corvos. Eles funcionam como sentinelas. É por meio deles que você poderá ter uma visão ampliada do mapa e, desta forma, criar sua estratégia de combate.

Inclusive, prepare-se para produzir poderio militar o mais rápido possível, pois os inimigos não vão te dar um minuto de respiro. Devido a isto é importante entender todas as necessidades da vila para que a produção possa ser rápida e satisfatória.

Uma dica importante é construir um poço de água logo no início da aventura. Quando os inimigos forem te atacar ele será importante para apagar o fogo das construções. Você perde a batalha quando suas casas são consumidas pelo fogo.


Vale a pena?

Frozenheim possui um futuro promissor. Mesmo tendo pouco conteúdo disponível é notório ver a atenção dada pela desenvolvedora em cada detalhe, seja na parte gráfica, na mecânica ou no balanceamento de produção de itens.

O fato da empresa ter deixado aberto o modo livre e o multiplayer ajuda a aumentar o fator replay neste início de saga. Sem contar que será importante para aumentar o feedback dos jogadores, principalmente na hora de encontrar erros. Nos vemos em Frozenheim!

Pontos positivos

  • Convidativo
  • Gráficos
  • Mecânica simples

Pontos negativos

  • Pouco desafiador
  • Polimento personagens


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É o editor chefe e criador do canal do Vovo Gatu, supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos, tutoriais e lives para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere, mundos abertos e jogos online com longa longevidade. Um grande apaixonado por vídeo games e filmes desde criança, nunca deixou de jogar ou assistir um filme praticamente por todos os dias desde que se conhece por gente.

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