O YouTube começou a enviar, nesta terça-feira (25), e-mails para seus usuários informando sobre mudanças nos Termos de Serviço da plataforma. Entre as principais alterações, o site poderá monetizar qualquer vídeo publicado, mesmo as produções de quem não é afiliado ao programa de parcerias. Apesar da alteração, o produtor de conteúdo não necessariamente terá direito de receber por isso.
"Você concede ao YouTube o direito de monetização sobre seu Conteúdo no Serviço. Isso inclui a veiculação de anúncios no Conteúdo ou a aplicação da cobrança de uma tarifa de acesso para os usuários. Este Contrato não concede a você o direito de pagamento referente ao que foi citado acima", informa os novos termos.
Além disso, o site diz que as novas regras valerão a partir de 1º de junho de 2021 para os usuários de fora dos Estados Unidos, incluindo os brasileiros. Desse dia em diante, qualquer pagamento que o usuário tiver direito de receber do YouTube, de acordo com o contrato com a plataforma (Programa de Parcerias, os Clubes ou Super Chat), será considerado royalty. Ou seja, se for exigido por uma lei local, o Google "reterá tributos sobre esses pagamentos".
Para o público que apenas consome os vídeos, o site do Google afirma que as novidades "não deverão afetar de maneira significativa como você acessa e usa os serviços".
Além das novidades em relação aos pagamentos, a plataforma explica que os novos Termos de Serviço explicitam que "não é permitido coletar nenhuma informação que possa identificar alguém sem a permissão desta pessoa". A regra serve para proibir o reconhecimento facial dentro do site.
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