A indústria de games anda meio conturbada em 2021. Os efeitos da pandemia afetaram drasticamente os cronogramas de lançamentos de jogos e até mesmo a distribuição de consoles da nova geração. A falta de componentes tem comprometido as entregas do Xbox Series X e PS5. Mas, aos poucos, novidades vão pintando, como é o caso de “Resident Evil Village”, o oitavo jogo da série principal da franquia.
E, para saciar a fome de novidades, a Capcom desenvolveu um
cronograma de degustações para o game, de forma escalonada. Desde o
último sábado (17), a produtora liberou acesso para o público ao game,
mas com degustações de 30 minutos, com hora para começar e terminar, por
volta das 21h, no horário de Brasília.
A “segunda dose” será hoje à noite e o jogador terá 8 horas para rodar e se borrar na meia-hora de jogatina. E quem ainda não fez o download pode fazê-lo no PS4 ou PS5. A boa nova é que, no dia 1º de maio, a Capcom liberará os dois conteúdos e o jogador poderá experimentar por 60 minutos.
História
Nesse episódio, o jogador volta a assumir o papel de Ethan Winters. Se não bastasse todo o perrengue que o protagonista passou em “Resident Evil 7” (quando saiu em busca de pistas sobre o paradeiro de sua esposa), agora o protagonista precisa encontrar sua filha, que foi raptada por ninguém menos que Chris Redfield, o grande herói dos episódios 1 e 5, além de fazer ponta num conteúdo extra de “RE7”.
A criança é levada para um vilarejo na Europa, que deixa indícios se seria na mesma localidade do quarto episódio, protagonizado por Leon Kennedy. A região é controlada por uma espécie de nobre local, Alcina Dimitrescu, que manda e desmanda no pedaço. Acontece que não se trata de uma vila comum. A região conta com criaturas estranhas como lobisomens e tudo mais que pode se esperar numa história da franquia.
Jogabilidade
Mais uma vez, o game se passa em primeira pessoa. Pessoalmente, preferiria que fosse em terceira, como nos demais títulos da franquia. Mas é preciso reconhecer que o ângulo de visão amplifica o terror. Isso porque o jogador nunca sabe o que está atrás dele.
Num jogo em terceira pessoa, dá para girar a câmera e enxergar tudo ao redor. Na primeira, não. Para descobrir o que há atrás, é preciso virar totalmente o personagem, sempre com a retaguarda vulnerável.
E numa vila cabulosa, com seres pouco amistosos, plantações de mato alto, o jogador precisa perambular pelos casebres em busca de informações e de elementos que devem ser combinados para acessar outros pontos do mapa.
Tudo isso regado a pouca munição, ruídos estranhos e licantropos nativos que não curtem visitantes enxeridos.
Gráficos
Visualmente, o game promete extrair tudo que o motor gráfico RE Engine tem para oferecer. Esse motor estreou em “Resident Evil 7” e foi empregado também nos remakes de “Resident Evil 2” e “Resident Evil 3”. Agora, ele fará sua estreia no PS5 e no Xbox Series X, apesar de ter dado o ar de sua graça nas edições para PC, que nunca deixaram a desejar.
Na demo é possível ver o capricho da produção com efeitos de iluminação e sombras muito bem elaboradas. A textura dos personagens também mostra a qualidade do trabalho dos designers.
“Resident Evil Village” estreia no dia 7 de maio para PC, PS4, PS5,
Xbox One, Xbox Series X/S e Google Stadia, com preços a partir de R$
250.
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Herley costa: