Um ano de pandemia: o que a covid-19 mudou em nossas vidas?

No último dia 26 de fevereiro, completou-se um ano do primeiro caso de covid-19 detectado no Brasil.

Naquela época, ainda não sabíamos muito sobre a doença surgida na China, mas pouco tempo depois, em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou se tratar de uma pandemia e o mundo iniciou uma série de restrições para conter o avanço do Sars-CoV-2.

De poucos doentes concentrados em alguns países a uma explosão de casos globais, hoje já são mais de 116,9 milhões de infectados em todo o planeta, segundo a Universidade Johns Hopkins, dos quais 11 milhões no Brasil, enquanto o número de mortos chega a 2,5 milhões globalmente e a mais de 265 mil no território nacional.

Todo o caos provocado pela doença afetou seriamente o nosso modo de vida, como nunca visto anteriormente, modificando desde a forma de cumprimentar ao jeito de trabalhar, passando pela higiene constante das mãos e produtos. Até mesmo os funerais precisaram ser adaptados.

Novas formas de cumprimentar surgiram.

Passado um ano do início da pandemia do novo coronavírus, relembramos algumas das mudanças provocadas pela covid-19.

Trabalho remoto

O quarto, a sala e outros cômodos da casa se transformaram em locais de trabalho de milhões de pessoas pelo mundo, que adotaram o home office. Zoom, Skype, Slack, Microsoft Teams e os demais programas de videoconferência nunca foram tão utilizados para trabalhar como agora.

A limpeza das mãos e o uso de máscara, a qualquer hora e lugar, se tornaram essenciais.
Vida social

Manter distância, não aglomerar, usar máscaras, não abraçar, evitar aperto de mão. Estas são algumas das restrições com as quais tivemos que nos acostumar nos últimos meses, deixando de ir a festas, cinemas, shows, eventos esportivos e de viajar. Muitos bares e restaurantes acabaram encerrando as atividades de vez.

Datas comemorativas, reuniões em família e despedidas

As restrições afetaram ainda a Páscoa, o Natal, o carnaval e outras datas festivas, normalmente marcadas por encontros presenciais com a família e os amigos, trocadas por reuniões à distância. A despedida dos entes queridos falecidos desde o início da pandemia também passou por modificações, com a redução da quantidade de pessoas presentes em velórios e enterros.

Estudo online

Fechar as escolas para reduzir a transmissão do coronavírus foi outra medida tomada, fazendo os estudantes de todas as idades e níveis de ensino terem que se adaptar a uma nova realidade, na qual professores e colegas de classe estão do outro lado da tela do celular, tablet ou computador.

Comércio afetado

Os pequenos negócios foram atingidos em cheio pelo fechamento do comércio ao longo da crise de saúde. Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado no início de março aponta que pelo menos 75 mil lojas fecharam as portas no Brasil em 2020, definitivamente.

Saúde mental em perigo

Um estudo feito em dezenas de países no segundo semestre de 2020 relatou níveis significativos de propensão a ansiedade e depressão associadas aos impactos da pandemia, conforme o How Stuff Works. Os trabalhadores da linha de frente, que atuam atendendo aos infectados, são os mais propensos a tais doenças mentais.

Ansiedade e depressão associadas à pandemia são outro perigo.

Novos termos e expressões

Palavras e expressões como coronavírus, lockdown, pandemia, quarentena, distanciamento social, imunidade de rebanho, Sars-CoV-2, segunda onda, variantes e achatamento da curva passaram a fazer parte de praticamente qualquer conversa.

Poluição reduzida

Apesar de todos os males causados, a pandemia ajudou a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, devido à desaceleração da atividade econômica e à diminuição da quantidade de viagens e carros nas ruas.


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