Com a rejeição do pedido, o fenômeno Fortnite continua fora da loja de aplicativos da Maçã no mínimo até a decisão oficial do julgamento, que deve acontecer somente em 2021, ainda sem uma data específica. Segundo a juíza, a companhia sabia das consequências ao desafiar as regras da plataforma.
Por outro lado, a Apple não está autorizada a banir também a conta de desenvolvedores ou da utilização da Unreal Engine por terceiros. Essa é uma questão que deve ser analisada, porém não exige uma ação preventiva.
A briga
A guerra entre Epic Games e Apple começou quando a desenvolvedora tentou desafiar o sistema da loja virtual da Maçã, que exige uma taxa de 30% em microtransações e aquisições. Como resultado, o app foi removido e não recebeu mais atualizações de conteúdo. Em represália, o conflito virou uma peça de marketing: Fortnite até ganhou um evento parodiando o clássico comercial "1984" do primeiro Macintosh, desta vez pintando a Apple como vilã.
Em declaração, a Apple celebrou a decisão da corte, que "reconhece que as ações da Epic não foram de melhor interesse aos seus próprios consumidores e que quaisquer problemas encontrados foram feitos por eles mesmos ao quebrar o acordo".