A Mozilla quer a ajuda de usuários da internet para estudar o algoritmo do YouTube e melhorar as recomendações do site de vídeos. Nesta semana, a companhia lançou uma extensão chamada "RegretsReporter",
que permite enviar, de maneira anônima, sugestões ruins fornecidas pela
plataforma de vídeo para que sejam analisadas por especialistas.
O objetivo da Mozilla é acabar com um grande problema do YouTube: as recomendações que levam para conteúdos nocivos ou de desinformação. Segundo relatos obtidos pela companhia, uma simples pesquisa por sobre vikings no YouTube pode acabar em vídeos de supremacia branca, caso o usuário siga as sugestões fornecidas pela plataforma.
A nova extensão não bloqueia sugestões de vídeos nocivas atualmente, mas pode auxiliar a desenvolver ferramentas voltadas para esse fim. Em seu estágio atual, a extensão apenas traz formas de o usuário enviar casos de recomendações equivocadas para a Mozilla.
A Mozilla quer coletar informações suficientes para encontrar padrões no sistema de recomendações do YouTube. Segundo a empresa, a ajuda dos usuários pode responder dúvidas como quais são os temas de vídeos nocivos mais recomendados pela plataforma e como é possível evitar esses conteúdos.
Segundo Ashley Boyd, vice-presidente de Advocacia e Engajamento na
Mozilla, o objetivo da iniciativa é averiguar as evoluções feitas pela
Google em sua plataforma de vídeo em relação à disseminação de conteúdos
falsos e nocivos. Segundo a executiva, o YouTube costuma dizer que está
tomando medidas e evoluindo seu algoritmo, mas atualmente não existem
formas de verificar as informações vindas da empresa.
A empresa ressalta, porém, que os resultados obtidos pela Mozilla podem conter inconformidades, já que o algoritmo do YouTube é atualizado com frequência. "É difícil tirar conclusões amplas de exemplos anedóticos e atualizamos nossos sistemas de recomendações continuamente, para melhorar a experiência dos usuários."
O objetivo da Mozilla é acabar com um grande problema do YouTube: as recomendações que levam para conteúdos nocivos ou de desinformação. Segundo relatos obtidos pela companhia, uma simples pesquisa por sobre vikings no YouTube pode acabar em vídeos de supremacia branca, caso o usuário siga as sugestões fornecidas pela plataforma.
A nova extensão não bloqueia sugestões de vídeos nocivas atualmente, mas pode auxiliar a desenvolver ferramentas voltadas para esse fim. Em seu estágio atual, a extensão apenas traz formas de o usuário enviar casos de recomendações equivocadas para a Mozilla.
A extensão pode ser baixada no Chrome e Firefox |
Conhecendo o algoritmo
Com a extensão instalada no Chrome ou Firefox, o usuário pode reportar o vídeo que está assistindo e a sugestão que considera nociva. A ferramenta também conta com opções para o usuário descrever o conteúdo denunciado. A função permite classificar o vídeo como falso, ofensivo ou bizarro, além de trazer uma caixa de texto para quem quiser fornecer mais informações.A Mozilla quer coletar informações suficientes para encontrar padrões no sistema de recomendações do YouTube. Segundo a empresa, a ajuda dos usuários pode responder dúvidas como quais são os temas de vídeos nocivos mais recomendados pela plataforma e como é possível evitar esses conteúdos.
O usuário pode classificar o conteúdo antes de enviá-lo para análise de maneira anônima |
Resposta do YouTube
O YouTube comentou sobre o assunto em uma nota enviada ao The Verge. A plataforma disse que já realizou mais de 30 mudanças para reduzir a sugestão de "conteúdos incertos", mas está aberta para novas pesquisas sobre o assunto.A empresa ressalta, porém, que os resultados obtidos pela Mozilla podem conter inconformidades, já que o algoritmo do YouTube é atualizado com frequência. "É difícil tirar conclusões amplas de exemplos anedóticos e atualizamos nossos sistemas de recomendações continuamente, para melhorar a experiência dos usuários."