Trump bane a Tencent, e jogos como PUBG e LoL podem ser afetados

Após banir o TikTok, o governo Trump agora baniu o WeChat, um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais usados do mundo. A ordem executiva que proíbe o WeChat no país é direcionada à empresa dona do aplicativo – a chinesa Tencent Holdings – e dá 45 dias para que se encerrem todas as transações comerciais entre a companhia e empresas americanas, o que pode impactar subsidiárias como desenvolvedoras de jogos como o PUBG e o League of Legends.

EUA sem os jogos mais populares do mundo?

A Tencent é um enorme conglomerado chinês que atua em diversos setores de tecnologia, incluindo jogos eletrônicos. A lista de desenvolvedores de jogos que pertencem à Tencent ou mantêm a chinesa como um dos investidores abrange empresas como:
  • Riot Games – Desenvolvedora do League of Legends e dona da empresa que gerencia os servidores do Minecraft;
  • Epic Games – Desenvolvedora do mega popular Fortnite;
  • Bluehole – Responsável pelo lançamento do PlayerUnknown’s Battlegrounds, também conhecido como PUBG;
  • Grinding Gear Games – Desenvolvedora do Path of Exile;
  • Supercell – Desenvolvedora de dois dos jogos mobile mais populares do mundo: Clash of Clans e Clash Royale.
  • Frontier Developments – Desenvolvedora do Elite: Dangerous e do Planet Zoo.

Além disso, a companhia chinesa ainda possui alguma participação no Discord.

Futuro incerto

É óbvio que Trump não tem a pretensão de varrer todo esse arsenal de entretenimento dos EUA, a menos que esteja planejando ser odiado por milhões de usuários assíduos desses jogos, o que impactaria negativamente sua tentativa de reeleição.
No entanto, a ordem executiva não dá detalhes sobre as operações entre clientes americanos e as subsidiárias da Tencent relacionadas a jogos.
A princípio o principal afetado é o WeChat, que está sendo banido pelo mesmo motivo que o TikTok; o governo americano alega que esses apps podem coletar dados pessoais de cidadãos americanos e compartilhá-los com o governo da China, colocando a segurança e a propriedade intelectual da América em risco.

Fonte: TecMundo
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