Pirataria: Plataformas streaming, como Netflix, Amazon Prime e Disney Plus podem estar chegando ao fim com valor alto cobrado? Confira

Se você acha que os aplicativos de streaming estão cada vez mais caros e menos acessíveis, você não está sozinho.

Nos últimos anos, a insatisfação dos consumidores cresceu. O impacto já é visível, uma queda significativa no número de assinaturas. no Brasil o número de assinaturas por domicílio de streaming vem caindo aos poucos.


De acordo com dados do IBGE, 42,1% dos lares possuíam assinaturas de streaming em vídeo, um número inferior aos 43,5% registrados em 2022. Mas por que será que isso está acontecendo? Será que esses serviços não suprem mais as necessidades dos seus consumidores? Vamos descobrir juntos? 

 

Antes de dar Netflix, Amazon Prime e HBO, as pessoas tinham o costume de alugar seus filmes em locadoras. Essas locadoras ofereciam uma grande seleção de filmes em VHS e depois em DVD s, que podiam ser alugados por um período de 24 a 48 horas. O passar dos anos, as locadoras começaram a enfrentar dificuldades com o crescimento do aluguel de filmes online e o surgimento do serviço de streaming.

As locadoras físicas foram, aos poucos, substituídas pelo conforto digital. Com plataformas como Netflix, Amazon Prime e HBO, as plataformas de streamings chegaram com uma solução revolucionária para o entretenimento. Deixando para trás a era das locadoras e até mesmo a TV por assinatura, a proposta era Clara, conteúdos on demand, sem anúncios por um preço acessível. 

 


A chegada da Netflix ao Brasil, em setembro de 2011, marcou o início de uma grande transformação no consumo de entretenimento no país. Na época, a Netflix já era conhecida nos Estados Unidos pelo modelo de streaming, que oferecia acesso a filmes e séries por um preço fixo mensal. Algo que até então era revolucionário em comparação ao aluguel físico de DVDs ou TV por assinatura, que tinha pacotes caros e pouca flexibilidade. A popularidade cresceu com a facilidade de acesso.

Bastava apenas uma conexão com a internet e um dispositivo compatível, como uma TV. Computador, um smartphone? O modelo de maratona séries também conquistou o público brasileiro, tornando a Netflix um hábito no cotidiano de muitas pessoas. A chegada da Netflix ao Brasil também impactou profundamente o mercado, acelerando a queda das locadoras físicas e obrigando as operadoras de TV paga a repensarem os seus serviços. 

 

Com o tempo, a plataforma se consolidou com um dos maiores serviços distintos do país, alimentando assim o caminho para entrar de outras plataformas e moldando uma Nova Era do entretenimento digital. Quando a Netflix chegou ao Brasil, a sua mensalidade era apenas de 15 BRL a HBO que chegou ao Brasil. Em 2021 tinha uma mensalidade de 19,97 BRL e a Amazon Prime, que chegou ao Brasil em 2016, tinha uma mensalidade de apenas 7,90 BRL.


Ótimos preços que cabiam no bolso do consumidor para consumir um catálogo enorme de filmes e séries de todos os gêneros, mas alguma coisa mudou. Hoje, os consumidores enfrentam o oposto do que foi prometido. Vamos dar uma olhada em como o cenário de streaming mudou nos últimos anos?


Preço e Qualidade 

Em 2024, nós observamos alguns aumentos consideráveis, o Disney+, por exemplo, subiu de 27 e 90 para 43 e 90. O plano básico, sem anúncio da Netflix nem existe mais, agora, os consumidores têm que escolher entre pagar 44 e 90 ou aceitar anúncios por 20 e 90. O valor da assinatura Netflix, que começou em 15 BRL lá em 2011, agora pode chegar a 59 e 90.

Se a plataforma tivesse acompanhado apenas a inflação do período, o valor seria de apenas 30,99 BRL. Levando assim os consumidores brasileiros a repensar o custo benefício dessas plataformas, além do aumento dos preços, nós também temos planos com anúncios que, para muitos, contradizem o propósito do streaming, conteúdo sem interrupções. Os preços subiram, mas os que os consumidores recebem em troca não acompanha. Além disso, nós precisamos também avaliar a realidade da maior parte do povo brasileiro, por exemplo. 


 

Nos últimos anos, a inflação, a alta dos juros e o aumento nos preços dos itens básicos como alimentação, transporte e energia elétrica pressionaram o orçamento das famílias brasileiras. Muitos consumidores passaram a priorizar gastos essenciais, cortando despesas consideradas supérfluas, como as assinaturas de serviço, que é entretenimento. No mesmo período do aumento das mensalidades, o preço médio da cesta básica em cidades como São Paulo Salto de aproximadamente 500 BRL para mais de 750 BRL. Essa discrepância acaba forçando escolhas.

Uma família que antes conseguia manter 2 ou 3 serviços de streaming, agora pode optar por apenas um ou até nenhum, buscando assim alternativas gratuitas. Um levantamento mostra que, para uma família de classe média, o gasto mensal com 3 plataformas de streaming, como 
Netflix, Amazon PrimeDisney+ pode ultrapassar por 100 BRL. Para muitos, esse valor equivale a um botijão de gás, que custa cerca de 120 BRL em média, e refeições básicas para até 4 dias, dependendo da composição. Da dieta da família? O custo de assinatura de streamings, somado ao aumento das despesas básicas, acaba obrigando o brasileiro médio a reavaliar cada vez mais o seu consumo. 

 

E não são apenas os preços, o compartilhamento de senhas, que antes eram diferencial promovido pela Netflix, agora é restringir. Algumas, já começaram a implementar políticas semelhantes, isso acaba limitando ainda mais o acesso a plataformas que em muitos casos já estão ficando caras demais. O Procon de Santa Catarina chegou a emitir uma notificação Netflix depois que a empresa começou a cobrar pelo compartilhamento de contas do Brasil.

De acordo com uma nota do Procon, a medida leva em conta que o serviço da Netflix é um serviço de streaming, e não um serviço de TV a cabo vinculado a um endereço fixo, o que garante ao consumidor o direito de acessar o conteúdo em qualquer local. Caso um assinante da Netflix estivesse em outro local e quisesse acessar a sua conta, ele poderia até mesmo ser um pedido. Com essas mudanças, muitos consumidores estão buscando alternativas mais baratas ou até mesmo ilegais. 

 


Serviço diz que o in piratas estão em alta, apesar dos riscos. Será que as plataformas perceberam o impacto disso antes que seja tarde demais? Mas o impacto vai também além das nossas carteiras. Essa queda nas assinaturas está mudando toda a indústria do entretenimento. Menos assinantes significa menos receita para as plataformas, que podem assim começar a cortar investimentos em produções originais. Com tantas opções disponíveis, os consumidores não conseguem assinar tudo.

Nem que os estão optando por fazer uma portabilidade digital, assinam o serviço por alguns meses, assistem ao que interessa e depois cancelam para experimentar um outro serviço. Outra consequência é o aumento do uso dos serviços piratas. Apesar dos riscos à segurança de baixa qualidade, muitos consumidores preferem essas alternativas para acessar conteúdos sem pagar por várias assinaturas.

 


Isso leva à pergunta, será que as plataformas estão realmente ouvindo seus consumidores? Ou será que elas estão repetindo os mesmos erros que a TV por assinatura cometeu no passado? Nós estamos vivendo um momento decisivo para o serviço de streaming.

Eles continuarão a aumentar os preços e restringe o acesso ou vão encontrar formas de adaptar às demandas dos consumidores? Como você está lidando com os preços altos e as restrições nas plataformas de streaming? 


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Fonte:
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