Ruyter Poubel, de 27 anos, é investigado pela Polícia Civil da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Ele negou ter cometido qualquer crime.
O influenciador Ruyter Poubel, de 27 anos, que acumula mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, se manifestou pela primeira vez sobre ser um dos investigados em uma operação da Polícia Civil contra crimes praticados em plataformas online. Em uma publicação na internet, ele negou as suspeitas e alegou que há possibilidade das denúncias terem sido feitas por concorrentes.
Ruyter é um dos alvos da Operação Faketech, que opera contra os conhecidos 'jogos do tigrinho', cassinos e roletas, além das casas de apostas chamadas BETs. A Polícia Civil apura os crimes de estelionato eletrônico, jogo de azar e lavagem de dinheiro.
O influenciador publicou uma nota de esclarecimento e uma série de vídeos sobre a própria versão das investigações. "Gostaria de deixar claro que não cometi qualquer crime, assim como meus sócios", destacou Ruyter.
Ele afirmou nunca ter dito que as pessoas conseguiriam fazer dinheiro com o 'jogo do tigrinho' e acrescentou não divulgar casas de apostas ilegais. Ruyter ainda colocou vídeos em que dizia que os cassinos eram entretenimento e, por este motivo, os seguidores não conseguiriam uma renda extra.
O influenciador também citou que uma das empresas é completamente legalizada e demonstrou estar à disposição para auxiliar nas investigações da Polícia Civil. "Sinto muito. Eu não sei lavar uma louça, lavar dinheiro? Não tenho ideia nem como funciona".
À esquerda, Ruyter Poubel, de 27 anos. À direita, uma das casas alvo da operação — Foto: Redes sociais e Polícia Civil/Divulgação |
Ruyter alegou que a maioria das sete mil reclamações no site 'Reclame
Aqui' foram resolvidas, e as dezenas de ocorrências registradas são
anônimas ou implantadas. "Essa investigação se baseia em denúncias
anônimas, muito provavelmente originadas de concorrentes", alegou o
influenciador.
De acordo com o inquérito policial, Ruyter vendia cursos de como jogar em uma plataforma digital. O influenciador lucrava com as perdas dos seguidores recebendo um tipo de comissão paga pela casa de apostas.
Influenciador Ruyter Poubel, de 27 anos, ostenta uma vida luxuosa nas redes sociais — Foto: Redes sociais |
A partir desta experiência, ainda de acordo com a apuração da Polícia Civil, Ruyter se aliou ao também influenciador Jonathan Martins Pacheco e, juntos, criaram as próprias casas de apostas, além de empresas com um esquema de transações financeiras. Os negócios estão em nome de outros seis homens, também investigados na operação.
Segundo as investigações, o dinheiro ostentado por Ruyter nas redes
sociais é proveniente das perdas das vítimas que, de acordo com a
polícia, acreditam que a sorte pode ser levada em consideração nos jogos
de azar online.
Ruyter Poubel, de 27 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil da Baixada Santista (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação e Redes sociais |
A autoridade policial destacou no inquérito que as empresas investigadas possuem mais de sete mil reclamações no site 'Reclame Aqui', além de dezenas de boletins de ocorrências registrados somente no estado de São Paulo.
Como funciona?
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o delegado da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, Fabiano Barbeiro, explicou que os sites promovem supostas apostas esportivas, mas escondem links de acesso aos jogos de azar.
"[O] cassino online, o famigerado 'jogo do tigrinho', [...] são jogos de aparência inocente, mas são altamente viciantes e fazem com que as vítimas percam dinheiro muito rápido", destacou Barbeiro.
As investigações da 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais (DIG) da Deic do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 6 começaram após denúncias de vítimas de Santos (SP) e Guarujá (SP) que tiveram grandes perdas financeiras na prática de jogos de azar online.
A Operação Faketech cumpriu, na sexta-feira (27), 14 mandados de busca e
apreensão domiciliar nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio
Grande do Norte. Entre os endereços, estavam imóveis vinculados a Ruyter
e ao também influenciador digital Jonatan Martins Pacheco. Não há
informações sobre o que foi apreendido.
De acordo com a Polícia Civil, a Operação Faketech foi realizada na
sexta-feira (27). Ao todo, foram empregados 22 policiais e oito viaturas
da corporação de São Paulo, além de 19 agentes e oito viaturas do Rio
de Janeiro e Rio Grande do Norte.
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