Atos corriqueiros e comuns no dia a dia podem afetar a usabilidade do seu aparelho ou até mesmo danificá-lo de maneira permanente; confira algumas dicas do que não fazer
Alguns hábitos comuns entre os usuários são grandes vilões contra o bom funcionamento e a preservação da vida útil do celular.
Ações como utilizar de cabos e carregadores baratos, expor o smartphone a temperaturas extremas e derrubá-lo com frequência contribuem para acelerar o desgaste do aparelho e podem até mesmo danificá-lo permanentemente. Para ajudar você a prolongar a durabilidade do seu celular, o Portal VovoGaTu listou seis situações prejudiciais ao smartphone. Confira a seguir.
1. Uso de cabos e carregadores baratos
Cabos e carregadores muito baratos podem ser falsificados, o que traz
uma série de riscos para o smartphone. Entre eles estão aumentar a
temperatura do celular, levando-o ao superaquecimento; aumentar o tempo
médio de recarga, devido à potência inadequada; desgastar a vida útil da
bateria por estresse térmico; e até gerar danos permanentes, como
curto-circuito na placa.
Por isso, utilizar acessórios originais é essencial para o bom funcionamento do celular. Na hora da recarga, prefira os cabos e carregadores fornecidos com o smartphone. Caso você os tenha perdido ou danificado, opte por adquirir os novos acessórios em lojas oficiais da fabricante.
2. Exposição a temperaturas extremas
Não é incomum ouvir histórias de pessoas que vão à praia e deixam o celular sobre a canga, exposto ao sol, ou até mesmo que colocam o aparelho no congelador para resfriá-lo, em caso de aquecimento. Apesar de comuns, hábitos como esses são extremamente danosos para o smartphone.
Altas temperaturas, por exemplo, aceleram reações químicas na bateria e
degradam seus eletrodos, o que pode resultar em inchaço da bateria,
reduzindo sua capacidade de retenção de energia e aumentando o risco de
explosões ou incêndios. Além disso, o superaquecimento também compromete
o desempenho do celular, que pode ficar mais lento, falhar ao rodar
aplicativos e até desligar repentinamente.
Por outro lado, temperaturas muito baixas podem dificultar a movimentação dos íons de lítio na bateria e, consequentemente, reduzir sua capacidade de fornecer energia. O frio extremo também pode tornar a tela menos responsiva ao toque e fragilizar o vidro, o que aumenta o risco de quebras em caso de impactos. Tenha em mente que a temperatura ideal para o smartphone é entre 15 e 35 °C. Valores fora desse intervalo são prejudiciais e podem encurtar a vida útil do aparelho.
3. Quedas e impactos
Todos sabem que quedas e impactos são prejudiciais ao celular, já que
podem trincar a tela e amassar a carcaça, por exemplo. Entretanto, mesmo
que o aparelho pareça resistente e saia aparentemente ileso do impacto,
quedas frequentes podem provocar uma série de problemas internos. Entre
os mais comuns estão os curtos-circuitos causados pela colisão dos
componentes internos, que podem comprometer o funcionamento de circuitos
vitais.
Conectores e portas de carregamento também são suscetíveis a danos, o que comprometeria a capacidade de carregar o celular conectá-lo a acessórios. O impacto pode até mesmo danificar o painel LCD ou OLED, causando manchas, linhas ou áreas escuras na tela. Com o tempo, essas falhas podem se agravar e exigir a troca completa do display, que costuma ser bastante cara. Para evitar esses danos, use películas, capinhas e cordões de pulso. Com esse "kit de proteção", é menos provável que um descuido seja fatal para o seu celular.
4. Exposição a líquidos
Embora muitos smartphones venham equipados com algum grau de resistência à água, essa proteção tem limites, e é preciso respeitá-los para não danificar o celular. A certificação de resistência mais comum é a IP (Ingress Protection), que especifica o nível de proteção contra poeira e água doce. Por exemplo, o Realme C67, com certificação IP54, resiste apenas a poeira e respingos d'água, enquanto o Galaxy A54, com IP67, resiste à poeira e suporta submersão em até 1 metro por 30 minutos.
Entretanto, é importante lembrar que as certificações IP não garantem
proteção contra água salgada, cloro de piscinas, bebidas ou produtos
químicos. A exposição a esses líquidos pode corroer os componentes
internos e danificar circuitos, causando falhas na tela, nos botões ou
nos alto-falantes. Além disso, a resistência pode diminuir com o tempo,
conforme o smartphone é exposto ao desgaste diário. Quedas e impactos
também podem comprometer as vedações que protegem o celular.
Para minimizar riscos, evite expor o celular a situações em que ele pode ser molhado. Além disso, verifique o nível de proteção do smartphone e siga as recomendações da fabricante.
5. Poeira e sujeira
As partículas de poeira podem penetrar facilmente nas portas do
smartphone, como a entrada de carregamento, os botões e os
alto-falantes, e prejudicar seu funcionamento. A entrada de poeira no
conector de carregamento, por exemplo, pode impedir que o cabo faça
contato adequado com os pinos e dificultar o carregamento do celular.
Sujeira acumulada nos alto-falantes, por sua vez, pode reduzir
significativamente a qualidade do som.
Mesmo que seu smartphone tenha certificação de resistência à poeira, lembre-se de que essa proteção se refere a condições de teste controladas e não garante uma barreira completa contra partículas finas em situações do dia a dia. Por isso, mantenha o seu celular sempre limpo. Você pode usar hastes flexíveis levemente umedecidas com álcool isopropílico para limpar a porta de carregamento, os alto-falantes e outros pequenos orifícios.
6. Uso ininterrupto sem desligar ou reiniciar o celular
O uso desenfreado do celular sem pausas também pode ser danoso ao
aparelho, causando desde problemas de desempenho e travamentos até
desgaste da bateria e dos componentes internos. Com o uso ininterrupto, o
sistema operacional acumula pequenas falhas e bugs que afetam a
performance geral. A prática também superaquece os componentes internos e
causa estresse térmico.
Ao reiniciar o celular, o sistema "limpa" esses erros e interrompe processos que consomem memória, o que melhora a eficiência do smartphone. Além disso, a ação "desestressa" os componentes. Portanto, se você quer prolongar a vida útil do celular, mantenha um ciclo de uso equilibrado, com pausas regulares para desligar ou reiniciar o smartphone.
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