No game, vamos fazer parte de uma equipe da SWAT em diversas missões policiais; confira nossas primeiras impressões.
Os jogos de tiro em primeira pessoa,
popularmente conhecidos como FPS, têm uma característica interessante.
Na maioria das vezes, estamos jogando em cenários de guerra, grandes
batalhas, conflitos terríveis e por aí vai.
São poucos os jogos que colocam o FPS em um patamar diferente, onde não precisamos ser verdadeiras máquinas de matar. Nesse sentido, uma franquia que fez muito sucesso no passado era SWAT, desenvolvida pela Sierra Entertainment, cujo último título foi lançado em 2006.
Nele, nós
comandávamos equipes da elite da polícia norte-americana em diversas
operações policiais. É verdade que outros jogos nesse estilo foram
lançados nos anos seguintes, mas, para mim, nenhum marcou tanto.
Até agora! A VOID Entertainment lançou recentemente Ready or Not, seu primeiro título, depois de um período de desenvolvimento que contou, inclusive, com um Acesso Antecipado. A versão 1.0 já está disponível para PC (e foi essa que joguei). E preciso dizer: que satisfação foi voltar a esse estilo de jogo!
Em Ready or Not, também vamos jogar com uma equipe da SWAT da cidade de Los Suenos, que precisa cumprir diversas missões policiais para garantir a Lei e a Ordem. Ou seja, esqueçam aquelas partidas com tiros enlouquecidos, muito sangue, caos e destruição. Vamos jogar preservando a vida, desde civis inocentes até criminosos violentos. Os objetivos são sempre prender, nunca matar.
Então, se você matar um bandido que se rendeu, isso vai contar pontos negativos. Se civis foram mortos ou feridos, isso também vai refletir no ranking final. Então, teremos que aprimorar nossa parte tática, desenvolver nossas habilidades de comando, identificar formas de entrar em ação preservando a nossa vida, do nosso time e de todos ao nosso redor.
Ready or Not traz 18 missões, que podem ser jogadas sozinhos ou
online, com até cinco jogadores. São dezenas de equipamentos e mods que
podem ser utilizados para deixar o jogo ainda mais realista.
Essa parte, para mim, é o ápice do jogo. Eu gostei muito da Inteligência Artificial de Ready or Not, que deu para ver que foi retrabalhada e aprimorada para oferecer uma equipe tática de PNJs altamente imersiva e responsiva, resultando em um melhor gerenciamento das missões em tempo real.
Lembro de quando joguei SWAT 4, que mandava o bandido
soltar a arma e ele tinha delays de resposta ou, então, ações totalmente
sem sentido. Já em Ready or Not, deu para sentir que existiu um cuidado
especial em aprimorar as ações de todos, dos policiais, civis e
criminosos. Isso, inclusive, permitiu que o jogo ficasse mais imersivo e
intenso.
Vale destacar a parte gráfica, que foi desenvolvida usando a tecnologia Unreal Engine 4. Então teremos cenários bem trabalhados e detalhados, que, infelizmente, vão demandar máquinas mais potentes. Se você não se importar em perder um pouco a qualidade gráfica, ele roda bem em computadores tão avançados.
Os sons
também ajudaram muito nesse processo imersivo. Os sons dos tiros, por
exemplo, ficam bem marcados e claros. Junte a isso os sons ambientes,
das pessoas etc.
Só que a jogabilidade não é muito fácil. Ready or
Not, que por enquanto está disponível apenas para PC, utiliza mouse e
teclado. E são muitos comandos, que vão desde recarregar a arma mais
rápido até controlar equipes pelas câmeras das fardas. Por isso, é
obrigatório fazer o treinamento antes das missões, para se inteirar um
pouco.
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