Brenda Ferreira, uma detenta da Penitenciária Feminina de Patos, Paraíba, foi flagrada produzindo fotos e vídeos íntimos dentro de sua cela para vendê-los em sites adultos.
A mulher foi presa em fevereiro do ano passado em São José do Egito, Pernambuco, acusada de ser mandante do assassinato de um homem. A reportagem entrou em contato com o secretário da Administração Penitenciária da Paraíba, João Alves Albuquerque, mas ele estava indisponível para comentar o caso.
A prisioneira foi fotografada fazendo poses sensuais no banheiro da cela e deitada na cama usando apenas um biquíni vermelho. Ela repassava essas imagens para produtores de sites que pagavam por elas e, posteriormente, foram postadas em grupos de aplicativos.
As imagens acabaram vazando e se
espalhando pelas redes sociais.
A diretora do presídio, Alessandra Malaquias, comunicou que Brenda
terá que deixar o OnlyFans, serviço de conteúdo de entretenimento para
adultos.
No entanto, a Seap (Secretaria da Administração Penitenciária) da Paraíba divulgou uma nota informando que a Corregedoria já foi acionada e que medidas estão sendo tomadas para responsabilizar os envolvidos. A nota também reitera o compromisso com a moralidade, segurança e cumprimento das leis no sistema prisional paraibano.
O que é OnlyFans?
É uma rede social em que os usuários podem pagar para ter acesso a conteúdos
(fotos, vídeos e transmissões ao vivo) de outras pessoas, famosas ou
anônimas. Não é obrigatório expor a própria intimidade com fotos
sensuais ou nuas para estar no aplicativo.
Com a repercussão do caso, Brenda Ferreira foi transferida nesta quarta-feira, dia 20, para a Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa. Em nota divulgada, a Seap (Secretaria da Administração Penitenciária) da Paraíba diz que a "Corregedoria da pasta já foi acionada e todas as providências cabíveis estão sendo tomadas para haver a responsabilização dos envolvidos na medida de seus atos”.
O comunicado ainda diz ainda que "tais fatos isolados não condizem com a realidade do atual sistema prisional paraibano, renovando o compromisso com a moralidade, segurança e fiel cumprimento das Leis".
O deputado estadual Walber Virgulino (PL), ex-secretário da Seap da Paraíba no período de 2011 a 2014, disse em entrevista ao UOL, que esse tipo de atitude representa a desmoralização total da segurança pública no estado. Segundo o parlamentar, é necessário instalar bloqueadores de celular nas unidades prisionais para coibir o uso de telefone por parte dos presidiários.
Uso de celular em presídio é crime
O ingresso e o uso de celular no interior dos presídios é crime. Isto é, preso que tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo cometerá um crime, sujeito a pena que varia de três meses a um ano de detenção.
A
lei foi sancionada sem vetos. O porte de celular na prisão resultará em
isolamento para o preso, além de se tornar um agravante para o
benefício da progressão da pena.
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