Som da Liberdade (Sound of Freedom) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (21). Sucesso de bilheteria nos EUA, o longa-metragem estrelado por Jim Caviezel (A Paixão de Cristo) também é cercado por polêmicas.
Baseado em uma história real, o filme mostra a missão do agente federal Tim Ballard (Caviezel) para resgatar crianças vítimas de tráfico humano na Colômbia. Para isso, ele se arrisca na selva colombiana em busca do cativeiro de centenas de meninos e meninas.
Com direção de Alejandro Monteverde, o elenco de Som da Liberdade conta com Mira Sorvino (American Crime Story) e Bill Camp (O Gambito da Rainha). No Brasil, a produção está sendo lançada pela Paris Filmes.
As polêmicas em torno de Som da Liberdade
Lançado em 4 julho de 2023 nos EUA, Som da Liberdade se tornou uma opção para os espectadores que não queriam ver Barbie ou Oppenheimer. Mesmo com dois grandes concorrentes, o longa-metragem arrecadou mais de US$ 200 milhões nas bilheterias.
Com 99% de aprovação da audiência no site Rotten Tomatoes, o filme conquistou a atenção do público norte-americano mais conservador. Por exemplo, o ex-presidente Donald Trump usou as redes sociais para promover a produção.
Entretanto, o sucesso de bilheteria de Som da Liberdade tem
sido contestado pela mídia. Supostamente, a distribuidora Angel Studio
teria forjado os números ao adquirir ingressos e autorizar a exibição do
longa-metragem em salas de cinemas vazias.
Outra polêmica relacionada ao longa é a acusação de promover teorias da conspiração do QAnon. O grupo de extrema-direita acredita na existência de uma rede de tráfico de crianças gerenciada por políticos progressistas norte-americanos.
Fonte de inspiração é acusado de assédio
Recentemente, Som da Liberdade
voltou a ser assunto na mídia norte-americana. Tim Ballard, ex-agente
que inspirou o herói do drama, deixou a própria organização anti-tráfico
humano Operation Underground Railroad (O.U.R) em junho de 2023.
Conforme
as informações, o motivo do afastamento é que o ativista está sendo
investigado por denúncias de “má conduta sexual” feitas por várias
mulheres da organização. Tal como, há acusações de que as operações do
grupo são exageradas e distorcem o real trabalho.
Em nota a Vice, o O.U.R. afirma que Ballard renunciou ao cargo de CEO e que a organização combate o abuso sexual e não tolera esse comportamento. Enquanto isso, o ativista não respondeu ao pedido de comentário da publicação norte-americana.
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