Call of Duty: Por confusão sobre o futuro game pode ajudar Battlefield, acredita Electronic Arts

Andrew Wilson acredita que consumidores podem preferir a franquia por ela estar disponível em todas as plataformas.

A indecisão sobre o futuro da compra da Activision Blizzard pela Microsoft e sobre uma possível exclusividade de Call of Duty pode acabar beneficiando a série Battlefield. Em uma apresentação organizada pela Goldman Sachs, o CEO da Electronic Arts, Andrew Wilson, afirmou que os aspectos multiplataforma da franquia podem ajudar a diferenciá-la entre os jogadores em um futuro próximo.

os aspectos multiplataforma da franquia podem ajudar a diferenciá-la

 

Segundo Wilson, o fato de que a franquia não vai dar preferências a plataformas específicas pode fazer com que os jogadores se sintam mais atraídos por ela. “Em um mundo onde pode haver questões sobre o futuro de Call of Duty e quais plataformas ela pode ou não estar, ser agnóstico a plataformas e completamente crossplataforma com Battlefield, eu penso que é uma ótima oportunidade”.

A possível exclusividade dos jogos da franquia Call of Duty na família Xbox tem sido o maior ponto de discussão sobre a aquisição da Activision Blizzard. Muitos reguladores acreditam que, devido o tamanho e influência da franquia, sua ligação a uma plataforma específica pode ter o poder de desiquilibrar a concorrência do mercado.


 

Call of Duty está garantido para PlayStation por tempo limitado

Embora a Microsoft tenha se comprometido a continuar oferecendo os próximos jogos da franquia para o PlayStation, a Sony considera que os termos propostos não são favoráveis. Recentemente, foi revelado que o acordo entre as empresas prevê o lançamento multiplataforma de somente os três próximos games da série.

 

Levando em consideração que Call of Duty é uma franquia com lançamentos anuais, isso significa que, ao menos teoricamente, isso significa que ela passaria a ser exclusiva do Xbox a partir de 2025. Para Jim Ryan, presidente do PlayStation, o acordo proposto pela rival não é adequado, tampouco beneficia os jogadores.


Enquanto a Electronic Arts pode se aproveitar da situação, seu CEO reconhece que isso também envolve conseguir reconquistar a confiança dos fãs. Segundo ele, a empresa precisa fazer um trabalho duro para compensar as más impressões deixadas por Battlefield V e 2042 — algo que vai envolver o trabalho conjunto de diversos estúdios coordenados por Vince Zampella, fundador e chefe da Respawn Entertainment.

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Fonte:
GameSpot

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