O Instagram lançou o seu relatório de tendências para 2022, desenvolvido em conjunto com um vídeo onde repórter cultural Darian Symone´ Harvin conversou com os principais criadores da próxima geração na plataforma.
Com uma audiência que está constantemente criando o futuro e definindo rumos de comportamento, o Instagram investigou a mente da geração Z para desvendar o que devemos esperar para o próximo ano, em relação a alguns temas gerais como moda, bem-estar, música, entre outros.
Tendências para 2022
Criadores que foram entrevistados para a pesquisa (Fonte: Instagram/Reprodução) |
Moda e beleza
Após dois anos de muito moletom e athleisure
(moda confortável), os jovens estão dispostos a tomar decisões mais
corajosas ao sair de casa. A volta da moda alternativa, como forma de
expressão, traz destaque para as estéticas gótica, dark academia e goblincore.
Enquanto se espera um movimento maximalista para a moda, para a beleza temos uma ação contrária. A gen-z está cada vez mais atenta aos produtos que utilizam, e com o skincare se mantendo em alta, prevalecerá a "pele iluminada, natural e minimalista", indica o relatório do Instagram.
Tendências de consumo
Segundo o relatório, a nova geração é muito atrelada a movimentos em prol do bem-estar do planeta e de sustentabilidade. Dos jovens entrevistados, 23% pretende comprar em lojas de 2ª mão em 2022, enquanto outros 24% esperam contribuir para um mercado mais sustentável, vendendo seus bens através de lojas online ou das redes sociais.
Música e dança
Não é novidade que o formato do TikTok está transformando o mundo musical, visto que a geração de “audição ansiosa”
pede por composições mais curtas e objetivas. Ao mesmo tempo, a música
está se tornando algo mais visual, cortesia da popularização dos vídeos.
Usuários ainda esperam utilizar a plataforma para apoiar seus artistas favoritos e conhecer novos. Segundo dados da pesquisa, 41% dos entrevistados pertencem a fandoms e 70% espera conhecer novas músicas e artistas através das redes sociais. Os "desafios" também não estão de fora, onde 1 a cada 3 jovens esperam ver mais coreografias em 2022.
Celebridades e criadores
A
relação entre criadores e audiência são geralmente alinhadas aos
interesses em comum do que na popularidade do criador. Para 4 a cada 5
jovens, as redes sociais e as celebridades online possuem mais influência do que as celebridades tradicionais, como atores.
A geração Z ainda aponta que criadores menores, mas com uma audiência leal e engajada, são essenciais para a criação de tendências, enquanto as redes sociais e influenciadores digitais são os principais responsáveis por propagá-las.
Carreira e Educação
A pandemia de covid-19 fez a nova geração repensar aspectos da vida e o significado de sucesso. Para 68% dos jovens, “trabalho é algo que devo fazer e não a coisa mais importante da minha vida”. Além disso, 71% concorda que prefere um emprego com significado, mesmo que isso signifique receber menos.
Comida e bem-estar
Segundo
o Instagram, os jovens gostam de experimentar na cozinha, com receitas
complexas e estéticas diversas. Alguns dos principais tópicos abordados
são gastronomia molecular, mixologia, novas maneiras de encontrar ingredientes e comida vegana.
Já no âmbito de bem-estar, a geração continuará muito atenta à saúde mental, praticando meditação guiada, exercícios físicos e investindo em atividades criativas como pintura, desenho e música. Um ponto importante é a relevância das experiências holísticas que visam tornar os ambientes mais sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente.
Presença virtual: jogos, memes e justiça social
O isolamento social levou a Gen-Z a buscar escapes da realidade e a se relacionar no mundo digital. Um dos principais meios utilizados foram os jogos, que se tornaram uma nova plataforma social. Segundo os entrevistados, 40% gostariam de ver mais tendências de jogos em 2022.
A presença online ainda interfere diretamente em como os jovens se comportam e como estão cada vez mais engajados em movimentos sociais. Segundo a pesquisa, usuários do Instagram estão mais inclinados a votar do que os que não estão presentes na plataforma, com 18% contra 6%. Eles ainda estão mais dispostos a doar dinheiro para causas que acreditam, segundo o levantamento.
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