Vivemos a era do XaaS: sigla que remete ao termo everything as a service, em que o X da questão pode ser substituído por uma infinidade de produtos e serviços — o céu é o limite. Já abordei outras modalidades de ‘tudo como serviço’, com exemplos sólidos de FaaS e BaaS (fintech e banking como soluções, respectivamente).
Dessa vez, apresento outra tendência de mercado: o Credit as a Service (CaaS), que tem aberto portas para uma concessão de crédito mais personalizada, de acordo com as dores de cada cliente.fintechs oferecem plataformas completas de CaaS a instituições financeiras para elas conseguirem proporcionar serviços e produtos de crédito customizados ao gosto e necessidade do freguês, de forma digital, segura e automatizada.
Trata-se
de uma cadeia de produção onde todos ganham: a startup vende suas
soluções, quem dá crédito consegue agilizar processos (e otimizar sua
base de clientes) e o consumidor final ganha acesso a melhores linhas de
empréstimo.
Os
Programming Interface Application (APIs) garantem infraestrutura, não só
operacional, mas regulatória, com garantias como prevenção à fraude e
corrupção, análises de risco e lavagem de dinheiro. Tudo como mandam as
boas práticas de Know Your Client (KYC).
Com a melhoria e rapidez da análise de crédito, qualquer empresa pode oferecer linhas de crédito para sua base. Recentemente, o Magazine Luiza lançou o Magaluplay, com maquininhas de cartão livre de taxas de aluguel e que permitem o popular pagamento por aproximação. Com preços atrativos, a oferta visa cobrir tanto microempreendedores quanto empresas maiores. Anteriormente, o Magalu já havia lançado uma conta PJ digital, com recursos de um Fundo de Direito Creditório (FIDC) e com linhas de crédito voltadas para lojistas.
Crédito não é para amadores
Quando falamos de crédito, nem tudo são flores. Se a inadimplência já é um risco recorrente, a pandemia contribuiu para a elevação do endividamento dos brasileiros. O próprio Magalu teve um ano difícil com a queda de seus papéis na bolsa, após um 2020 excelente para marketplaces. Ainda assim, especialistas apostam na consolidação de e-commerce e no potencial do magazine, muito estabelecido no varejo físico.
De fato, quem dá crédito deve se atentar não só com o seu consumidor final e possíveis riscos de calote, mas também com quem fornece a solução CaaS. São comuns serviços como meios de pagamento, crédito e soluções administrativas e financeiras. Há fintechs que oferecem até mesmo serviços de cobrança de dívida. Essas opções modulares, associadas a procedimentos bem estabelecidos de KYC (falo do assunto de forma mais aprofundada neste artigo ), devem ser bem avaliadas na hora de contratar uma plataforma.
Mar calmo nunca fez bom marinheiro (e as fintechs tiram isso de letra)
Se
há um nicho do mercado capaz de desbravar os desafios e auxiliar
instituições financeiras a darem mais e melhores linhas de crédito, não
tenho dúvidas de que é o das fintechs.
Começamos ofertando serviços específicos baseados em tecnologia e, hoje, expandimos nossa atuação. Tanto que o Distrito Fintech Report deste
ano apresentou a palavra transversalidade para definir as fintechs. De
acordo com o relatório, startups que atuam com crédito despontam na
segunda colocação do ranking de segmentos de fintechs, atrás apenas de
meios de pagamento. Temos aí um vasto (e desafiador) campo para quem
quiser se aventurar em Credit as a Service.
Fonte:
Vovo GaTu
--------------------------------------------------------------------------------------
Enfim, gosta do Portal Vovo GaTu😍? Siga-nos nas redes sociais.
Fique por dentro das noticias, e nao perca nada!😄 Contamos consigo!
Herley costa: