Uma Smart TV pega vírus? Como? E tem como proteger a televisão inteligente

Assim como outros aparelhos conectados, a Smart TV também pode ser uma porta de entrada para ameaças cibernéticas e merece cuidados de segurança, assim como notebooks e celulares.

Ataques envolvendo televisões inteligentes  não são comuns, mas podem ser a porta de entrada para cibercriminosos alcançarem outros dispositivos conectados à rede de internet.

Com o isolamento social, o número de vendas de televisões inteligentes aumentou em 2020, chegando a 97,7% do total de vendas no período. A empresa de segurança ESET explica a importância de se proteger contra vírus nas Smart TVs, visto que o consumo cresceu e pode atrair possíveis ataques.

Segundo explica a companhia de segurança, os cibercriminosos buscam formas de gerar dinheiro, seja interceptando informações que serão vendidas, dados pessoais para extorquir as vítimas, equipamentos para sequestrar ou até mesmo utilizar do processamento interno das TVs para aplicar outros golpes.

Devido ao fato desse tipo de ataque ser incomum, alguns desses dispositivos possuem vulnerabilidades de fábrica, tornando-os mais inseguros. Algumas das técnicas utilizadas para ganhar o controle do equipamento são engenharia social, exploração de pontos fracos, configurações ruins, ataques físicos e malwares. Uma vez comprometida, a TV pode ser utilizada como ponto de partida para outros ataques na mesma rede.

Dicas de segurança

A ESET alerta sobre a importância de manter os dispositivos atualizados, visto que os fabricantes corrigem particularidades suscetíveis a ataques, que surgem com o uso das televisões. “Estar atento a como os criminosos agem pode fazer com que o usuário esteja sempre à frente e protegido contra novas ameaças” acrescenta Daniel Cunha Barbosa, especialista em segurança da informação da empresa.

Confira as dicas da ESET para manter a sua TV inteligente segura, a seguir;

  • Rever configurações do aparelho para evitar deixar portas abertas e analisar as políticas de privacidades;
  • Rever permissões de dispositivos e aplicativos para descobrir, entre outras coisas, quais informações são coletadas e como serão utilizadas;
  • Estar sempre atento aos aparelhos que podem ser acessados por terceiros (em salas de espera ou estar, entre outros), pois nesses casos, as portas USB podem ser usadas para executar scripts maliciosos ou explorar vulnerabilidade;


Fonte:
Vovo GaTu


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