O Facebook anunciou, nesta quarta-feira (30), o lançamento da Central de Segurança da Mulher, uma ferramenta que vai centralizar recursos e oferecer dicas para defender mulheres de possíveis abusos.
A plataforma fornecerá, por exemplo, recursos para jornalistas, mulheres líderes e sobreviventes de violência. Também serão disponibilizados, gratuitamente, vídeos de treinamentos de segurança e sessões ao vivo que discutirão métodos para se proteger.De acordo com a rede social, a intenção do serviço é "capacitar nossos usuários por meio da educação" e "manter as mulheres mais seguras no ambiente online". Além disso, o Facebook tem desenvolvido políticas rigorosas para proteger as mulheres contra o abuso online e produzido ferramentas que realizam a detecção proativa de violência no ambiente digital.
No Instagram, por exemplo, existe um recurso chamado "Palavras Ocultas", que permite que os usuários filtrem mensagens potencialmente ofensivas. No Facebook, existem ferramentas para controlar o acesso a determinados conteúdos.
"Temos tecnologia sofisticada para combater o compartilhamento de imagens íntimas não consensuais e desenvolvemos uma variedade de recursos para ajudar a garantir que todas as mulheres se sintam seguras ao usar nossa plataforma. Graças ao feedback dos usuários e aos especialistas que consultamos, estamos constantemente avaliando a eficácia de nossas ferramentas e buscando novas opções para empoderar as mulheres no ambiente online", defendeu Cindy Southworth, Diretora de Women's Safety que assina o comunicado do Facebook.A Central de Segurança da Mulher pode ser acessada por este link. O conteúdo ainda está em inglês, mas será 100% traduzido para a língua portuguesa em duas semanas.
Grupo Global
Além da Central de Segurança, a empresa anunciou a criação do Grupo Global de Conselheiras Especialistas em Segurança da Mulher. A equipe é formada por líderes de ONGs, ativistas e especialistas acadêmicas, que se uniram para desenvolver novas políticas, produtos e programas para ajudar as mulheres do mundo que utilizam o serviço.
A representante brasileira no grupo é Enrica Duncan, diretora de projetos da Nossas, um laboratório liderado por mulheres para engajamento cívico e ativismo na América Latina, que desenvolve tecnologia e prepara os cidadãos para impactar a formulação de políticas públicas.
A entidade também é formada por mulheres de países como Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, México e Uganda.
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