Bitcoin, Ether e Dogecoin. Essas são algumas criptomoedas que se tornaram populares nos últimos anos e que têm feito muitas pessoas, empresas e até mesmo países repensarem suas relações com a economia.
Porém, ainda existe muita confusão sobre o que são criptomoedas, como utilizá-las e outros detalhes mais técnicos.Afinal, como funciona uma moeda que só existe no mundo virtual? Como saber o seu valor? Como conseguir esse dinheiro, onde guardar e onde gastar? Na verdade, tudo isso ainda é um pouco complexo, porque ainda estão sendo descobertas maneiras de se utilizar as criptomoedas. Além disso, seus valores oscilam muito fazendo com que elas sejam investimento de altíssimo risco.
O que é Criptomoeda?
A primeira coisa a se saber sobre criptomoeda é que elas é um tipo de dinheiro virtual. Isso significa que ela existe apenas como códigos e não possuem uma representação no mundo real.
Embora seja a mais conhecida, Bitcoin não é a única criptomoeda disponível. |
Por exemplo, quando você recebe o seu salário, é possível fazer pagamentos ou transferir para outras contas através da internet. É possível que você passe meses ou até anos sem nunca sacar o seu dinheiro, trabalhando com ela apenas virtualmente. Porém, ele possui uma representação física — cédulas ou moedas —, ou seja, você pode “tirá-lo” do ambiente digital para o ambiente real.
Com as criptomoedas isso não é possível. Toda a movimentação financeira é feita através das carteiras digitais — recentemente, o Signal começou a testar pagamentos com criptomoedas, utilizando uma carteira específica para isso. Você também pode trocá-las por dinheiro físico, e o processo é bastante similar a uma casa de câmbios, porém, isso também é feito digitalmente.
Resumindo, criptomoedas são "códigos", uma sequência muito específica de informações, que precisam ser validadas digitalmente e que só existem no mundo virtual. Elas possuem um valor, que costuma oscilar muito, e só podem ser trocadas dentro do mesmo sistema que serva para validá-las, as blockchains.
Como nasce uma criptomoeda?
É aqui que tudo começa a ficar um pouco mais complicado. De maneira geral, criptomoedas não estão ligadas a nenhum governo ou banco privado — embora existam algumas exceções. Isso significa que não existe um órgão oficial que atribui valor a elas, nem responsável pela criação de novas criptomoedas.
Processo de mineração de criptomoedas costumam ser mais caros que o seus valores unitários. |
O que acontece é que como elas são o resultado de uma série de códigos e operações matemáticas extremamente complexas, é necessário que elas sejam geradas em computadores. Qualquer pessoa pode fazer isso, desde que tenha condições. Minerar criptomoedas exige um enorme processamento de computador, consequentemente o gasto para gerar uma unidade (seja de Bitcoin, Ether ou qualquer outra), geralmente ultrapassa o valor unitário da própria criptomoeda.
O processo basicamente começa com o computador realizando a mineração, ou seja, fazer todas as operações necessárias para gerar uma criptomoeda. Depois disso, dentro de uma plataforma descentralizada (não ligada a um banco ou governo), essa criptomoeda precisará ser validada por outros usuários, para que a sua existência possa ser confirmada. Essa validação também exige processamento, porém, pode ser compartilhado entre vários usuários.
Vantagens e desvantagens
Antes de pensar em investir em criptomoedas, é importante tomar alguns cuidados, inclusive conhecer os detalhes específicos de cada moeda digital possui. Não são raros os casos de desvalorizações repentinas e imprevisíveis. Como elas não são controladas por um banco ou por um governo, é sempre difícil saber o que pode fazer com que seus valores aumentem ou diminuam.
Não é raro ver uma criptomoeda desvalorizar muito do dia para a noite. |
Outra característica importante é que elas podem ser muito seguras, mas caso você perca o código da sua carteira, pode ser impossível recuperá-la. Por se tratar de algo digital, o local onde você guarda esse dinheiro também existe como um código dentro de um sistema. Caso você perca a chave de acesso, não tem como conseguir uma segunda via.
Além disso, elas costumam ser secretas. Os dados dos donos podem ser mantidos em sigilo. Isso pode parecer suspeito, porém, graças a maneira como as transações são realizadas, é possível rastrear as movimentações entre carteiras. Apenas os dados dos donos dessas carteiras são preservados.
O mais recomendável para quem quer começar a utilizar essas moedas digitais, é procurar por sites especializados, que trabalham com criptomoedas. Através deles você pode comprar um valor específico (ou frações de um valor), sem correr risco de perder mais dinheiro do que você planeja.
Você também não precisará se preocupar com a validação ou com a mineração de uma criptomoeda. Além disso, todo o funcionamento desse tipo de site é feito de maneira similar a uma conta em um banco digital. Depois disso você já pode realizar movimentações específicas para aquela criptomoeda que você adquiriu.
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