Hackers do bem chegam a ganhar US$ 1 milhão durante a pandemia

O distanciamento social causado pela pandemia do coronavírus impulsionou a caça por bugs em serviços online, que podem render altas recompensas em dinheiro. De acordo com a plataforma HackerOne, pelo menos nove "hackers do bem" conseguiram mais de US$ 1 milhão denunciando problemas de segurança durante os últimos meses.

De acordo com a empresa que conecta companhias e especialistas de segurança, a quarentena aumentou o tempo livre dos caçadores de bugs. Segundo os dados, cerca de 38% dos usuários dos usuários da plataforma aumentaram seu tempo de trabalho desde o começo da pandemia.

Outra empresa do setor, a YesWeHack também registrou crescimento na busca por bugs. A companhia que emprega 22 mil hackers disse que o número de problemas de segurança encontrados em 2020 foi duas vezes maior que o registrado no ano anterior.

Com a caçada intensa, alguns hackers conseguiram aumentar consideravelmente seus ganhos. Um especialista da Romênia começou a trabalhar com segurança online na HackerOne há dois anos e, mesmo com pouco tempo na carreira, conseguiu angariar US$ 2 milhões em serviços.

Como funciona o trabalho

A HackerOne e a YesWeHack tem como principal serviço a conexão entre empresas e especialistas de segurança dispostos a buscar bugs em sistemas e serviços. As plataformas cobram uma taxa para realizar esse contato, mas facilitam a busca por trabalhos.

A recompensa pela falha varia de acordo com a gravidade do problema e os valores podem ir de US$ 140 até quantias milionárias: a Google já chegou a gastar mais de US$ 3 milhões compensando os "bug hunters". Katie Paxton-Fear, professora na Universidade de Manchester, revelou à BBC que ganhou cerca de US$ 16 mil em um ano caçando bugs trabalhando somente durante seu tempo livre.

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Fonte: BBC
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