Saiu o resultado da sétima Pesquisa Game Brasil, e ela trouxe alguns números bem interessantes sobre a realidade de nosso mercado. Para começar, ela apontou que as mulheres representam a maioria dos jogadores nacionais pelo quinto ano seguido, com 53,8% do mercado.

 
No levantamento feito pela Sioux Group, através da Go Gamers, ESPM e Blend New Research, foram ouvidas 5.830 pessoas em fevereiro de 2020 em 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. Para ser considerado gamer, era preciso apenas afirmar que tem o hábito de jogar jogos digitais de qualquer espécie.
Os números mudam consideravelmente quando são aplicados mais nuances. Quem joga por pouco tempo e frequência foi rotulado como jogador casual, enquanto aqueles cujo hábito de jogar é tido como preferência de entretenimento foi considerado hardcore. Nesse novo filtro, as mulheres são maioria no mercado casual, com 61,9%, versus 38,1% de homens. Já no mercado hardcore as coisas mudam de figura, e os homens são 61,3%, contra 38,7% de mulheres.
As mulheres formam a maioria geral porque, entre todos os jogadores do Brasil, 67,5% se identificam como casuais, e os hardcore se limitam a 33,5%, algo compreensível quando lembramos do preço exorbitante dos consoles em relação ao salário mínimo brasileiro, onde jogar em aparelhos de ponta é um luxo para poucos. Até por isso, smartphones crescem cada vez mais na preferência dos consumidores.
Segundo Carlos Silva, Head de Gaming na Go Gamers, “existe uma falsa noção de que os homens são os principais consumidores de jogos eletrônicos no Brasil, mas não apenas as mulheres representam a maioria deste público quanto também estão cada vez mais engajadas nos games, dos eSports aos consoles, passando pelo celular”.