Pastor da Batista, Filipe Breder se inspirou no Canal Nostalgia, o mais famoso do YouTube a apresentar conteúdos históricos.
“Como um pequeno grupo de pessoas na Palestina do século I se tornou a maior religião do mundo?” É com essa pergunta tão simples, mas de resposta complexa, que o pastor Filipe Breder, da Primeira Igreja Batista de Campo Grande, começa o vídeo inaugural da série sobre a história do cristianismo que está viralizando no YouTube.
Já são cinco capítulos postados, de um total de seis, no canal da Escola do Discípulo, que é o ministério de ensino da Igreja Batista. O canal já conta com 140 mil inscritos. O primeiro vídeo tem mais de 600 mil visualizações, o segundo cerca de 200 mil, todos outros não têm menos de 100 mil visualizações.
Filipe, produtor e diretor da série, é de Minas Gerais, mas já congrega em Campo Grande há oito anos, tendo sido ordenado pastor em 2020 mesmo. Ele conta que a ideia de fazer um canal no YouTube veio de uma necessidade momentânea, mas com bom resultado. Foi então que decidiram incorporar a ferramenta para o ensino teológico local da igreja.
O canal, segundo Filipe, busca uma linguagem repaginada, bem jovem. Lembra muito Canal Nostalgia, do youtuber Felipe Castanhari, com 13 milhões inscritos. E isso não é uma coincidência.
“Realmente uma das coisas que me inspirou muito foi o Canal Nostalgia, a linguagem dele, a maneira dele contar a história, vídeos muito interessantes. Então decidimos usar esse modelo para contar a história da igreja cristã desde o surgimento até nossos dias”, explica Filipe.
Os vídeos consistem numa edição que mescla a apresentação de Filipe, narrações em off com artes produzidas para mostrarem personagens e localizações geográficas, junto com o depoimento de especialistas.
Essa tentativa de traduzir um conteúdo tão árido parece ter dado certo na medida em que muitas pessoas de outras vertentes cristãs começaram acompanhar os vídeos.
“Por mais que tenha um conteúdo cristão, e que seja feito por cristãos, a gente tenta usar uma linguagem que seja acessível a todas as pessoas, e por mais que seja perceptível que tem uma vertente protestante, nós buscamos falar com muito respeito de todas as outras vertentes e religiões”.
Filipe também admite que a iniciativa serve para tentar educar teologicamente uma série de cristãos que hoje em dia praticam aquilo que a bíblia condena, e que já está descrito em eventos históricos.
“Estamos vendo igrejas evangélicas crescendo sem estrutura, sem conhecimento histórico, teológico. Muita gente que se diz evangélico, mas não sabe nem o que foi a reforma protestante, então precisamos voltar ao passado, pra nossa história, porque ela ensina muito, inclusive com nossas falhas e defeitos”.
Outro tema delicado tocado pelos vídeos, de certa forma, é como a religião tem sido usada para fins autoritários. “Hoje nós vemos a igreja se envolvendo de maneira muito errada com o estado com a política, tendo consenso com ideias opressoras. Então, primeiramente era para um publico cristão, mas ficamos muito felizes em perceber que muita gente que não e cristã, está nos acompanhando”.
A ideia agora é continuar usando o YouTube e o sucesso da série para lançar novos projetos. “Nós vemos que esse é um caminho pra dialogar, é um espaço que precisamos ocupar, porque diante de tantos extremismos de lado a lado, nós queremos dialogar com nossa cultura, com nossa sociedade”.
É possível acessar todos os vídeos da séria nesse link. A seguir o primeiro vídeo da série:
Fonte: Campo Grande News
“Como um pequeno grupo de pessoas na Palestina do século I se tornou a maior religião do mundo?” É com essa pergunta tão simples, mas de resposta complexa, que o pastor Filipe Breder, da Primeira Igreja Batista de Campo Grande, começa o vídeo inaugural da série sobre a história do cristianismo que está viralizando no YouTube.
Já são cinco capítulos postados, de um total de seis, no canal da Escola do Discípulo, que é o ministério de ensino da Igreja Batista. O canal já conta com 140 mil inscritos. O primeiro vídeo tem mais de 600 mil visualizações, o segundo cerca de 200 mil, todos outros não têm menos de 100 mil visualizações.
Filipe, produtor e diretor da série, é de Minas Gerais, mas já congrega em Campo Grande há oito anos, tendo sido ordenado pastor em 2020 mesmo. Ele conta que a ideia de fazer um canal no YouTube veio de uma necessidade momentânea, mas com bom resultado. Foi então que decidiram incorporar a ferramenta para o ensino teológico local da igreja.
O canal, segundo Filipe, busca uma linguagem repaginada, bem jovem. Lembra muito Canal Nostalgia, do youtuber Felipe Castanhari, com 13 milhões inscritos. E isso não é uma coincidência.
“Realmente uma das coisas que me inspirou muito foi o Canal Nostalgia, a linguagem dele, a maneira dele contar a história, vídeos muito interessantes. Então decidimos usar esse modelo para contar a história da igreja cristã desde o surgimento até nossos dias”, explica Filipe.
Os vídeos consistem numa edição que mescla a apresentação de Filipe, narrações em off com artes produzidas para mostrarem personagens e localizações geográficas, junto com o depoimento de especialistas.
Essa tentativa de traduzir um conteúdo tão árido parece ter dado certo na medida em que muitas pessoas de outras vertentes cristãs começaram acompanhar os vídeos.
“Por mais que tenha um conteúdo cristão, e que seja feito por cristãos, a gente tenta usar uma linguagem que seja acessível a todas as pessoas, e por mais que seja perceptível que tem uma vertente protestante, nós buscamos falar com muito respeito de todas as outras vertentes e religiões”.
Filipe também admite que a iniciativa serve para tentar educar teologicamente uma série de cristãos que hoje em dia praticam aquilo que a bíblia condena, e que já está descrito em eventos históricos.
“Estamos vendo igrejas evangélicas crescendo sem estrutura, sem conhecimento histórico, teológico. Muita gente que se diz evangélico, mas não sabe nem o que foi a reforma protestante, então precisamos voltar ao passado, pra nossa história, porque ela ensina muito, inclusive com nossas falhas e defeitos”.
Outro tema delicado tocado pelos vídeos, de certa forma, é como a religião tem sido usada para fins autoritários. “Hoje nós vemos a igreja se envolvendo de maneira muito errada com o estado com a política, tendo consenso com ideias opressoras. Então, primeiramente era para um publico cristão, mas ficamos muito felizes em perceber que muita gente que não e cristã, está nos acompanhando”.
A ideia agora é continuar usando o YouTube e o sucesso da série para lançar novos projetos. “Nós vemos que esse é um caminho pra dialogar, é um espaço que precisamos ocupar, porque diante de tantos extremismos de lado a lado, nós queremos dialogar com nossa cultura, com nossa sociedade”.
É possível acessar todos os vídeos da séria nesse link. A seguir o primeiro vídeo da série: