O aparelho avisou que os batimentos cardíacos dele estavam rápidos demais, dando tempo para que o publicitário fosse ao hospital. A história do dispositivo que salvou uma vida ganhou o mundo
No
interior de São Paulo, a vida de um publicitário foi salva pelo alerta
de um dispositivo. Usuário de um relógio inteligente, Jorge Freire foi
avisado de que os batimentos cardíacos dele estavam rápidos demais, o
que evitou um possível infarto.
"Eu estava sentado, com o celular jogando, tranquilo. Não tinha percebido. Na hora que eu fui olhar, o monitoramento cardíaco estava 170", contou Jorge que, sem perder tempo, correu para o hospital.
Ao chegar no pronto-socorro, veio a confirmação. "Nessa hora, a menina falou: é realmente você está com um pico de taquicardia. Chama o rapaz com a cadeira de rodas, e já vai direto para o CTI, para ficar monitorado e reverter esse quadro".
Para ter um dispositivo que fornece informações, em tempo real, sobre o funcionamento do corpo, não precisa gastar muito. Hoje, no mercado, existem relógios inteligentes, menos sofisticados, a partir de cem reais, e que prometem monitorar não apenas os batimentos cardíacos, mas até a pressão arterial.
O caso do Jorge logo viralizou nas redes sociais e ganhou o noticiário mundial. No entanto, apesar do aparelho ter fornecido um dado tão importante, e no momento certo, o episódio gera discussão: será que o acesso fácil à informação não reduziria as visitas a um especialista?
O cardiologista Fábio Lourenço Moraes defende uma consulta anual, mesmo para pacientes sem histórico de problemas cardíacos e fatores de risco. O médico também pede atenção a sintomas como dor no peito e falta de ar, porém, reconhece que a tecnologia pode sim prevenir um infarto, além de outras doenças.
"Esses aparelhos novos que a gente tem permitem que os pacientes tenham um controle melhor da frequência cardíaca, da própria condição clínica deles, né. Porque, às vezes, eles podem estar sentindo algum sintoma que não chama muito atenção", explica o cardiologista.
O normal é registrar entre cinquenta e cem batimentos cardíacos por
minuto, quando a pessoa está parada. O Jorge, que já era fã, agora só
tira o relógio para tomar banho e dormir, afinal, o novo melhor amigo
dele precisa ser recarregado.
Fonte: SBT
"Eu estava sentado, com o celular jogando, tranquilo. Não tinha percebido. Na hora que eu fui olhar, o monitoramento cardíaco estava 170", contou Jorge que, sem perder tempo, correu para o hospital.
Ao chegar no pronto-socorro, veio a confirmação. "Nessa hora, a menina falou: é realmente você está com um pico de taquicardia. Chama o rapaz com a cadeira de rodas, e já vai direto para o CTI, para ficar monitorado e reverter esse quadro".
Para ter um dispositivo que fornece informações, em tempo real, sobre o funcionamento do corpo, não precisa gastar muito. Hoje, no mercado, existem relógios inteligentes, menos sofisticados, a partir de cem reais, e que prometem monitorar não apenas os batimentos cardíacos, mas até a pressão arterial.
O caso do Jorge logo viralizou nas redes sociais e ganhou o noticiário mundial. No entanto, apesar do aparelho ter fornecido um dado tão importante, e no momento certo, o episódio gera discussão: será que o acesso fácil à informação não reduziria as visitas a um especialista?
O cardiologista Fábio Lourenço Moraes defende uma consulta anual, mesmo para pacientes sem histórico de problemas cardíacos e fatores de risco. O médico também pede atenção a sintomas como dor no peito e falta de ar, porém, reconhece que a tecnologia pode sim prevenir um infarto, além de outras doenças.
"Esses aparelhos novos que a gente tem permitem que os pacientes tenham um controle melhor da frequência cardíaca, da própria condição clínica deles, né. Porque, às vezes, eles podem estar sentindo algum sintoma que não chama muito atenção", explica o cardiologista.
Fonte: SBT